15 mil metalúrgicos bloqueiam rodovias em protesto contra demissões

Metalúrgicos da Volkswagen – em greve há 7 dias -, Mercedes-Benz, Ford e Scania, todas da região do ABC de São Paulo, realizam protesto contra demissões nas montadoras nesta segunda-feira (12). Segundo o Sindicato dosMetalúrgicos do ABC, são mais de 15 mil trabalhadoresque interditam trechos das rodovias Anchieta e Imigrantes.

Metalúrgicos do ABC manifestação na Anchieta e imigrantes contra demissão nas montadoras - Adonis Guerra

De acordo com a concessionária Ecovias, a manifestação se divide em dois grupos, um bloqueia a pista marginal da Rodovia dos Imigrantes, altura do quilômetro 23, sentido capital paulista. O trafego está sendo desviado pela pista central. Na Via Anchieta, os manifestantes também ocupam a pista marginal, na altura do quilômetro 16, sentido litoral. O tráfego é desviado pela pista central.

A manifestação, que rechaça as demissões de 800 metalúrgicos da Volks e 160 na Mercedez-Benz, culminará no Centro de Formação dos Profissionais da Educação, às margens do quilômetro 21 da Via Anchieta. "Nossa manifestação é em defesa do País, do emprego, para garantir os direitos dos metalúrgicos do ABC e de todos os trabalhadores", disse o diretor do sindicato, Moisés Selerges.


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Além de sindicalistas da categoria, o protesto conta com a participação de lideranças sindicais de diversos setores. "Os trabalhadores do campo estão solitários com a luta dos Metalúrgicos do ABC. Estamos juntos para defender emprego e renda do povo brasileiro", disse o dirigente do Movimento dos Pequenos Agricultores e da Via Campesina, Romário Rossetto, que veio do Rio Grande do Sul para o ato.

Centrais

As centrais sindicais também vão se reunir na sede da CUT, em São Paulo, para debater as ações contra as recentes demissões na indústria automobilística e tentar conter novos desligamentos. O encontro será na terça-feira (13), com a particpação da CTB (Central os Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), além da CUT.

Da redação
Com informações de agências