Cristina Kirchner estreita relações comerciais com chineses

A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, segue nesta quarta-feira (4), com as atividades oficiais em sua terceira visita à China. A mandatária chegou ao país asiático na terça-feira (3) e pouco depois realizou um encontro com empresários de cerca de trinta companhias chinesas, aos quais explicou as ofertas e potencialidades de negócios oferecidas por seu país.

Obelisco Buenos Aires - Reprodução

De acordo com o cronograma, os presidentes Xi Jinping e Cristina Kirchner sustentarão uma rodada de conversa e revisarão o estado dos 20 convênios assinados entre ambos países durante a visita a Buenos Aires do chefe de Estado chinês em julho passado. Esses acordos ultrapassaram os 18 bilhões de dólares. Os convênios são nas áreas de comércio e economia, direito, saúde, cultura e meios de comunicação.

Kirchner participou de um fórum de negócios com a presença de executivos dos dois países, uma centena da Argentina e 300 da China.

Na quinta-feira (5), último dia de sua visita de três dias, a presidenta se reunirá com o premiê, Li Keqiang, e com o presidente do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional (parlamento), Zhang Dejiang.

Analistas em Pequim e Buenos Aires coincidem em que esta visita promoverá ainda mais o desenvolvimento das relações bilaterais e da cooperação em importantes projetos econômicos em áreas inovadoras como tecnologia espacial, defesa e energia.

A China é o segundo sócio comercial da Argentina, país que pretende conseguir uma maior presença neste país asiático e diversificar os atuais produtos primários agrícolas com mais mercadorias de alta tecnologia e de valor agregado, como parte do processo de otimização de sua estrutura econômica.

Fontes chinesas de imprensa destacam a ajuda da China à Argentina em setores como o ferroviário, a energia hidráulica e a energia nuclear, e como essa nação sul-americana pode respaldar o gigante asiático em áreas agrícolas e melhorar a segurança alimentar.

Meios de comunicação chineses sublinham que, apesar de seus recentes problemas de saúde, a determinação da presidenta argentina de viajar à China simboliza de alguma maneira a da América Latina de desenvolver seus laços com a China, quando a economia da região sofre a queda de exportações a destinos tradicionais como a Europa.

Fonte: Prensa Latina