Argentina e China assinam 15 novos convênios

A China e a Argentina assinaram 15 novos convênios de cooperação que se incorporam aos US$ 18 bilhões em acordos assinados em julho do ano passado durante a visita de Xi Jinping a Buenos Aires.

cristina kirchner - Agência Lusa

Os atuais acordos são parte da terceira visita oficial da presidenta Cristina Kirchner à China, que se encerra nesta quinta-feira (5). Ela chegou na terça-feira (3) a Pequim e foi recebida com uma cerimônia no Grande Palácio do Povo onde, além de Xi, era esperada por uma centena de crianças com flores e bandeiras argentinas.

Um dos acordos prevê a concessão pelo governo chinês de US$ 287,7 milhões em investimentos para a construção de duas gigantescas hidrelétricas.

Os convênios aprovados entre as duas partes estão vinculados a energia nuclear, mineração e cooperação aeroespacial, comércio e economia, direito, higiene, cultura e meios de comunicação.

A presidenta da Argentina disse que “o mundo unipolar acabou e surgiu um palco para os países emergentes desempenharem um papel importante. Entramos numa nova era de multipolaridade em que as nações emergentes desempenham um papel cada vez mais importante nos projetos de humanidade e de construção de um mundo mais justo e equitativo."

"Este é o começo de um longo caminho para o desenvolvimento das relações entre os dois países que têm uma alta complementaridade", disse a presidenta.

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Ela afirmou que a integração com a China deu um salto quântico, não só através do comércio, mas também pelo apoio que os países têm se dado nos fóruns internacionais, como as reivindicações das Malvinas.

Xi expressou satisfação por sua visitante ter se recuperado da fratura em um tornozelo e a visitante respondeu agradecida pelo interesse do anfitrião por sua saúde.

A presidenta assistiu ao encerramento de um foro empresarial do qual participaram cerca de 100 executivos de seu país e 400 chineses, aos quais disse que seguirá defendendo o trabalho argentino e sua diversificação produtiva.

A jornada contou ainda com um banquete em sua honra organizado por Xi seguido de uma videoconferência com Santa Cruz, na Argentina, onde se dará início à construção de uma represa pela firma chinesa Gezhouba e a argentina Electroingeniería.

Com informações da Prensa Latina