Evo Morales enfatiza desejo de diálogo com Chile por acesso ao mar

"Queremos diálogo. Somos da cultura do diálogo, incluído o governo dos Estados Unidos, se querem que mandem seus embaixadores. Nós enviamos o nosso", recordou o mandatário.

Acrescentou que "com a presidenta do Chile, Michelle Bachelet, iniciamos uma reunião rápida, mas seus colaboradores se opõem porque sabem que vão perder. Não é o povo, são autoridades, porque muita gente quer que exista o diálogo".

Ainda que não tenha mencionado seu nome, Morales se referiu ao chanceler chileno, Heraldo Muñoz, que nos últimos dias se colocou contrário as negociações sobre este tema com a Bolívia, apesar dos presidentes de ambas nações terem acordado abrir a chamada Agenda do Bicentenário.

A Bolívia colocou o Chile ante a Corte Internacional de Justiça de Haia, para obrigá-lo a negociar uma saída soberana ao oceano Pacífico, 140 anos depois de uma invasão chilena lhe ter arrebatado 400 quilômetros lineares de costa e 120 mil quilômetros quadrados de territórios ricos em minerais.

O chefe de Estado comentou também sobre a estabilidade política que desfruta a Bolívia desde 2006, quando chegou ao poder, depois de cinco anos nos quais se sucederam os mandatários, um em cada 12 meses, no Palácio de Governo.

Fonte: Prensa Latina