Lideranças afirmam que mudanças na Petrobras fortalecem estatal

Lideranças políticas afirmam que o anúncio da saída de Graça Foster da presidência da Petrobras e de outros cinco diretores, nesta quarta-feira (4), vai ajudar a superar as dificuldades e fortalecer a estatal.

Rui Falcão - Richard Casas

“Eu acho que as mudanças se dão para fortalecer a empresa. Havia muitas críticas, havia desgaste, e quando isso ocorre, não há nenhum desvio ético da presidente Graça Foster, não há nenhuma denúncia contra ela. São decisões de ordem administrativa que ocorrem por motivação da diretoria atual”, disse o presidente do PT, Rui Falcão, após reunião da bancada do partido na Câmara dos Deputados, em Brasília.

"O mais importante é fortalecer a Petrobras, mostrar que é uma empresa que tem recursos para o futuro do país, há uma tentativa muito grande de desmerecer a Petrobras como empresa pública", afirmou o petista.

Sobre a nova diretoria, Rui Falcão afirma que a nova direção deve ser formada por pessoas "com compromissos" com as políticas traçadas até agora pela companhia. A nova diretoria deve ser escolhida nesta sexta-feira (6).

"Nós temos que manter as políticas de conteúdo nacional da Petrobras, que garantem emprego e recursos para o país. Não concordamos com analistas que defendem privatizar a Petrobras, tirar dela a condição de operadora única do pré-sal e mudar o regime de partilha para o regime de concessão", afirmou Rui Falcão.

Deputados Federais

“Ela fez um trabalho muito importante, agora, a partir de um certo momento, fica insustentável. Está até um pouco tarde, mas vamos acertar”, avaliou o deputado Carlos Zarattini (PT-SP).

Para Paulo Teixeira (PT-SP), é preciso colocar a Petrobras de volta nas páginas de economia dos jornais. “A Graça Foster é uma pessoa honesta, mas a Petrobras carecia de uma mudança na sua gestão para que ela saia das páginas políticas e volte para as páginas de economia dos jornais”, disse.

“Acho que foi uma medida sensata e necessária. Na minha opinião, já poderia ter sido tomada há mais tempo”, disse o deputado Paulo Pimenta (PT-RS).

Com informações de agências