Cuba reitera apoio incondicional à Venezuela

O governo de Cuba qualificou de arbitrária e agressiva a Ordem Executiva emitida pelo presidente dos Estados Unidos contra a Venezuela, de acordo com uma Declaração Oficial divulgada, nesta terça-feira (10).

Maduro

Em seu pronunciamento, as autoridades cubanas reiteram seu apoio incondicional à Venezuela e assinalam que a Ordem Executiva estadunidense foi emitida em represália pelas medidas adotadas pelo governo bolivariano frente a denunciados atos de ingerências de Washington.

Leia abaixo a íntegra a declaração do governo de Cuba:

O Governo Revolucionário da República de Cuba tomou conhecimento da arbitrária e agressiva Ordem Executiva emitida pelo Presidente dos Estados Unidos contra o Governo da República Bolivariana da Venezuela, que qualifica este país como uma ameaça a sua segurança nacional, em represália pelas medidas adotadas em defesa de sua soberania frente aos atos de ingerência de autoridades governamentais e do Congresso estadunidense.

Como a Venezuela ameaça os Estados Unidos? A milhares de quilômetros de distância, sem armas estratégicas e sem empregar recursos nem funcionários para conspirar contra a ordem constitucional estadunidense, a declaração soa pouco crível e despe os fins de quem a faz.

No entanto, semelhante pronunciamento em um ano em que se realizarão eleições legislativas na Venezuela reafirma, uma vez mais, o caráter ingerencista da política exterior estadunidense.

A gravidade desta ação executiva tem posto em alerta os governos da América Latina e do Caribe que em janeiro de 2014, na Segunda Cúpula da Celac em Havana, declararam a região como Zona de Paz e repudiaram qualquer ato que atente contra isso, pois acumulam suficientes experiências de intervencionismo imperial em sua história.

O Governo Revolucionário da República de Cuba reitera novamente seu incondicional apoio e o de nosso povo à Revolução bolivariana, ao governo legítimo do Presidente Nicolás Maduro Moros e ao heroico povo irmão da Venezuela.

Ninguém tem direito de intervir nos assuntos internos de um Estado soberano nem de declarar, sem fundamento algum, como ameaça a sua segurança nacional.

Assim como Cuba nunca esteve sozinha, a Venezuela também não estará.

Fonte: Prensa Latina