Cuba destaca impacto de dívida externa nos direitos humanos

Cuba destacou o impacto da dívida externa no acesso aos direitos humanos por todos os países, sobretudo pelos menos desenvolvidos, informa uma nota de imprensa.

Direitos humanos - Reprodução

“Os recursos destinados ao pagamento da dívida, seus serviços e juros, permitiriam melhorar as condições de vida das populações”, expressou Pablo Berti, delegado de Direitos Humanos da ilha na sede da ONU.

Ele também assinalou a ameaça que representa os fundos abutres para o desenvolvimento de numerosos países.

“É imperiosa a necessidade de que se estabeleça, como decidiu a Assembleia Geral da ONU, um marco jurídico multilateral para os processos de reestruturação da dívida soberana”, acrescentou.

Berti fez estas declarações ao intervir no diálogo interativo sobre o tema com os especialistas independentes, detalha a nota da Missão Permanente de Cuba em Genebra.

Nessa mesma linha, o vice-chanceler argentino Eduardo Antonio Zuain defendeu recentemente a construção de um sistema financeiro internacional que favoreça o crescimento, a produção e o desenvolvimento dos povos.

Ao pronunciar no 28º período de sessões do Conselho de Direitos Humanos, manifestou que a luta contra os fundos abutres é um elemento fundamental "porque, caso não se termine com a especulação financeira, nossos países, nossos povos não vão poder se desenvolver".

Na sua opinião, um dos desafios é "melhorar os mecanismos do Conselho para que estejam mais próximos de nossos governos, de nossos países e que ajudem os povos na evolução que estamos fazendo, sobretudo na América Latina na afirmação dos direitos humanos".

O 28º período de sessões se estenderá até o dia 27 de março no Palácio das Nações, sede da ONU, em Genebra, na Suiça.

Fonte: Prensa Latina