Tambores africanos celebram 322 anos de Curitiba
Fundada em 29 de março de 1693, Curitiba tornou-se a capital do Paraná em 1853. Um dos traços marcantes é a forte presença de imigrantes das mais variadas procedências e situações incluindo as negras e os negros que aqui chegaram escravizados. Além da participação no desenvolvimento da cidade, a grande, e quase mantida na invisibilidade, comunidade negra de Curitiba é responsável por grandes movimentações e transformações "culturais" aqui, como no estado e na nação.
Publicado 27/03/2015 16:35 | Editado 04/03/2020 16:54

Hoje, Curitiba continua recebendo pessoas africanas e afrodescendentes, mas em outro contexto. Refugiados(as), estudantes e imigrantes esperam encontrar em nossa cidade acolhimento e respeito, para uma nova perspectiva de vida.
Sim, nós temos identidade! Dos batuques dos Blocos Carnavalescos e Escolas de Samba até os toques e cantigas nos Terreiros de matrizes africanas ecoam as nossas maiores heranças: a riqueza cultural e identitária, feitas de cores, danças, aromas, sons, ritos e respeito a nossa ancestralidade.
Ao som de atabaques, tambores e vozes saudamos nossos ancestrais.
Salve as entidades carnavalescas; Salve o Mestre Maé da Cuíca; Salve a Sociedade Operária Beneficente 13 de Maio; Salve a ancestralidade; Salve a Cultura; Salve Curitiba e seus 322 anos!
Márcio Marins
Dom da Terra AfroLGBT
Fórum Paranaense das Religiões de Matrizes Africanas
Tambores de Curitiba
Local: Memorial de Curitiba – Largo da Ordem
Dia: 29 de março
Horário: 10h30