Levante Popular da Juventude acampa para reforçar organização 

Aproximadamente 300 jovens se reúnem, a partir das 20 horas desta sexta-feira (17), na Reserva Ecológica do Tinguá, em Nova Iguaçu (RJ), onde ocorre o 2º Acampamento Estadual do Levante Popular da Juventude. O objetivo é reforçar a organização do movimento e a formação política de seus militantes. 

Levante Popular da Juventude acampa para reforçar organização

O evento, que prossegue até terça-feira – 21 de abril, Tem ainda a finalidade de socializar as técnicas de agitação e propaganda utilizadas em suas intervenções políticas. Assim como colocar em foco a cultura e a arte popular.

A programação inclui mesas de formação política para os jovens militantes e dezenas de oficinas com técnicas de agitação e propaganda utilizadas nas ações do movimento. Delegações de várias cidades do Rio de Janeiro estão presentes, como Volta Redonda, Campos, Cachoeiras de Macacu, Niterói, Seropédica e da capital.

O Levante Popular da Juventude é um movimento social composto por jovens de todo o Brasil, do campo, da periferia dos centros urbanos, das escolas e universidades.

Surgido no Rio Grande do Sul em 2006, o movimento se nacionalizou em 2012 no 1º Acampamento Nacional ocorrido em Santa Cruz do Sul (RS), e hoje está presente em 24 estados do Brasil.

Bandeiras de luta

São exemplos de suas ações os escrachos realizados contra torturadores da ditadura militar, a luta por cotas nas universidades públicas, os atos “Fora Globo” pela democratização da comunicação e, mais recentemente, a luta pela Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político.

A bandeira política do movimento se traduz no chamado Projeto Popular, que representa uma profunda transformação da sociedade, segundo a qual se procura atingir a relação de exploração e exclusão em que estão calcadas as estruturas políticas, econômicas e sociais do Brasil.

O movimento denuncia e combate a concentração de terras na área rural, o oligopólio dos meios de comunicação, a precarização ou privatização crescente dos serviços públicos de saúde, educação e transporte, a especulação financeira e imobiliária dos centros urbanos, bem como o machismo, o racismo e o preconceito existentes nas relações sociais pretéritas e atuais.

Do Portal Vermelho
De Brasília, com informações do Levante Popular da Juventude