Militância bolivariana busca fortalecer revolução na Venezuela

A vice-presidenta do Parlamento da Venezuela, Tania Díaz, conclamou o aprofundamento do movimento revolucionário na Venezuela, para combater as ameaças que permanecem até hoje, fazendo referência as tentativas de ingerência dos Estados Unidos e das manobras de setores da direita contra a revolução bolivariana.

Venezuela

“É hora de criarmos raízes ainda mais profundas para sustentar este sistema que coloca as mulheres como protagonistas e como o motor permanente do socialismo na Venezuela”, disse a deputada no jornal Cidade de Caracas.

Ela afirmou que, hoje, as mulheres em seu país se unem à batalha contra a guerra econômica que busca afetar seus cotidianos, por serem elas um importante elemento de mobilização em defesa do governo revolucionário.

A dirigente acrescentou que há muitos desafios que ainda precisam ser superados para alcançar a plena igualdade de direitos das mulheres, apesar dos avanços da Revolução Bolivariana terem proporcionado às mulheres um justo papel na sociedade.

Para Tania, o elemento cultural é o principal obstáculo a ser superado neste compromisso, com os preconceitos vigentes padrões culturais estabelecidos.

A legisladora considera que um passo importante para o empoderamento das mulheres venezuelanas foi a decisão tomada no último sábado (25) pelo presidente Nicolas Maduro de conceder ao gênero, representado pela União Nacional das Mulheres, a responsabilidade por três grandes missões sociais.

PSUV busca fortalecer a unidade

O primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, disse no domingo (26) que as eleições internas, que serão realizadas em 28 de junho, representam a fortaleza da união e da formação da militância.

Durante o final do primeiro ciclo da escola de formação do PSUV, Cabello observou que cada um dos 1.152 pré-candidatos "devem ter claro o motivo de quererem ser deputados."

Ele também pediu a continuação do aprofundando da militância sindical na região, "sem personalismos, vamos juntos".

Cabello instou o PSUV a permanecer firme e com a moral revolucionária em alta, diante da estratégia da direita internacional, apoiada pelo governo dos EUA, de atacar o espírito da soberania e a independência do povo venezuelano.

"Não podemos nos desmoralizar, a moralidade é parte dessa luta, a moral do lutador é 70% desta batalha", referindo-se à ordem executiva emitida pelo governo dos Estados Unidos em que considera a Venezuela uma "ameaça incomum ".

Ele acrescentou que o imperialismo, com os seus lacaios no país, "não vai desistir, porque o petróleo ainda está aqui e esse é o propósito deles, a nossa água, nosso petróleo, nosso gás".

Com informações da Prensa Latina e da AVN