Projeto de matriz africana da Setre beneficia mulheres
Com investimento da ordem de R$ 181 mil, foi lançado nesta terça-feira (05/05), no Terreiro Ilê Axé Ya Onira, em Salvador, um dos 54 classificados pelo Edital 001/2014 de Apoio aos Empreendimentos de Economia Solidária de Matriz Africana da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre).
Publicado 06/05/2015 17:00 | Editado 04/03/2020 16:14
Trinta mulheres, a maioria integrantes de seis terreiros de candomblé, liderados pela Associação Cultural Filhos de Bárbara (ACFBA), são beneficiadas nesta ação. Algumas já estão comercializando seus produtos. De acordo com Roberto de Iansã, que coordena o projeto, a técnica Richilieu estava quase em extinção no estado, e a ação acabou se transformando em um resgate.
“Atualmente, temos que comprar roupas feitas nos estados de Sergipe e Ceará. Por isso, acredito que as nossas alunas tenham um campo de trabalho grande”, confia. Segundo o secretário do Trabalho e Esporte, Álvaro Gomes, presente no evento, “ao mesmo tempo em que o projeto gera trabalho e renda, resgata, valoriza e preserva a cultura afrobrasileira”.
Com informações da Setre