Trabalhadores da UFG, IFG e IF Goiano aprovam indicativo de greve

Categoria aguarda agora decisão da FASUBRA para que o movimento seja deflagrado em todo o país

Os trabalhadores técnico-administrativos em educação (TAEs) da UFG, IFG e IF Goiano aprovaram, na manhã de hoje (20), o indicativo de greve nacional da categoria para o dia 28 de maio. A decisão foi tomada em assembleia geral realizada na Faculdade de Educação da UFG e será levada para uma plenária nacional da FASUBRA, que acontecerá nos dias 23 e 24 de maio, em Brasília.

Trabalhadores Educação indicativo de greve

A aprovação do indicativo foi precedida de um informe sobre a negociação entre os trabalhadores e o governo federal, seguido de um amplo debate. A categoria considerou que a resposta do governo às pautas de reivindicação não são satisfatórias. Outro ponto analisado foram as pendências do acordo de greve do ano passado que ainda não foram encaminhadas.

Os técnico-administrativos de Goiás aguardam agora a decisão da plenária nacional da FASUBRA, que irá receber as deliberações das assembleias realizadas em todo o país. Caso o indicativo seja aprovado nacionalmente, será realizada uma nova assembleia geral no dia 28, no auditório da Biblioteca Central do Campus 2 da UFG para que a greve seja deflagrada.

A assembleia aprovou também que as unidades devem realizar reuniões para discutir a deflagração da greve até o dia 28. Também foi aprovada a inclusão da luta pela gratificação de Reconhecimento de Saberes Científicos (RSC) para os técnico-administrativos na pauta nacional da FASUBRA, bem como a abertura de negociações com a Secretaria de Educação Profissional (SETEC), a fim de envolver e garantir benefícios às pautas específicas dos TAEs dos Institutos Federais.

Outro ponto aprovado foi a participação massiva da categoria no Dia Nacional de Paralisação e Manifestações. O ato será realizado pelas centrais sindicais unificadas (CTB, CUT, CSB, CSP-Conlutas, Intersindical, Nova Central e UGT) em defesa da democracia e dos direitos trabalhistas, rumo à greve geral. A atividade, que será realizada de maneira descentralizada, deve incluir todas as categorias, inclusive nos transportes, em todo o país, contra o projeto de lei da terceirização.