Venezuela condena violência e ataques a autoridades
A oposição na Venezuela agora tem como alvo perturbar as eleições que ocorrerão em 6 de dezembro, alertou o presidente do Parlamento do país, Diosdado Cabello.
Publicado 02/07/2015 15:18

Em seu programa de televisão, Cabello informou que na segunda-feira (29), depois das eleições internas do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), grupos de oposição em Tachira (estado no extremo oeste do país) implementaram ações para perturbar a ordem pública.
“Com o objetivo de ofuscar o processo parlamentar, cerca de 50 encapuzados atacaram a sede da Universidade Bolivariana da Venezuela, queimaram pneus e interromperam a livre circulação de estudantes”, disse Cabello.
“Eles também sequestraram quatro caminhões basculantes”, disse o deputado em seu programa, transmitido na noite de quarta (1º/07).
O vice-presidente do PSUV também repudiou uma nova campanha de difamação lançada pela oposição contra o Conselho Nacional Eleitoral e seu presidente, Tibisay Lucena.
Cabello explicou que o ataque vem da organização não-governamental Associação Civil Cidadania Ativa, que recebe financiamento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), disse ele.
De acordo com o líder socialista, o fundador da ONG, Carlos Vecchio, é um fugitivo da justiça por sua relação com os eventos violentos no país no primeiro trimestre de 2014 que deixou um saldo de 43 mortos e mais de 800 feridos.