EUA: novo tiroteio mostra que armamento é questão mal resolvida

Pelo menos duas pessoas morreram e outras oito ficaram feridas em um tiroteio na cidade americana de Lafayette, na Lousiana, na noite da última quinta-feira (23). Segundo as autoridades locais.

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As primeiras informações dão conta de que a tragédia teria ocorrido durante a exibição de um filme no espaço Grand Theatre. Um homem entrou na sessão atirando contra o público e, logo em seguida, cometeu suicídio. Os feridos foram levados para um hospital da localidade, mas uma das vítimas morreu no local.

"Eu estou a caminho de Lafayette agora. Por favor, rezem pelas vítimas do Grand Theatre e por suas famílias", declarou o governador e pré-candidato à presidência dos EUA, Bobby Jindal, pelo Partido Republicano, através do seu Twitter.

Recentemente, o presidente dos EUA, Barack Obama, reconheceu que a política do seu governo no assunto do desarmamento não se provou eficiente.

"No que toca ao assunto das armas, se você me perguntar que área é aquela em que eu sinto ter sido mais frustrado, é essa, e também há o fato de que os EUA é o único país avançado no mundo em que não existem leis de armas baseados no sentido comum eficiente. O problema, então, fica sem resolver e é preocupante”, admitiu o presidente.

"Para nós, não sermos capazes de resolver esse assunto tem sido um fator preocupante. Mas nem por isso eu vou parar de trabalhar nisso nos 18 meses que me restam [no poder]".

No entanto, nos EUA, não há uma posição consolidada sobre o direito ao porte de armas. Várias leis estaduais, como em Wisconsin, o permitem. Os partidários desta posição insistem que as leis que proíbem o porte de armas favorecem os criminosos.

Em Wisconsin, até há um sinal rodoviário na entrada ao estado, que adverte os visitantes que "mais de 170 mil residentes de Wisconsin têm o direito legal de levar armas”.