Papa elogia povo cubano e pede atenção "às fragilidades dos irmãos"
O papa Francisco se encontrará com o presidente de Cuba neste domingo (20) às 16 horas (17 horas de Brasília), em uma visita de cortesia. O papa realizou uma missa na manhã deste domingo para mais de 300 mil pessoas na Praça da Revolução.
Publicado 20/09/2015 14:22

Ao término da liturgia, Francisco saudou os presidentes presentes, Cristina Kirchner, da Argentina e Raúl Castro, de Cuba, além da primeira-dama do Panamá, Lorena Castillo García, e outroas personalidades presentes à missa.
Ao concluir a visita de cortesia ao presidente cubano, o papa percorrerá a Avenida Salvador Allende, a Rua Reina e a Avenida del Puerto, até a catedral de Havana, para tomar parte de um ato litúrgico que reúne sacerdotes e seminaristas cubanos.
Cuba é um dos poucos países da história da América Latina que recebeu a visita de três papas. O primeiro foi João Paulo II, que esteve na ilha de 21 a 25 de janeiro de 1998, depois foi Benedito XVI, de 26 a 28 de março de 2012 e agora o papa Francisco.
Na missa da manhão deste domingo, o papa sublinhou que "longe de todo tipo de elitismo, o horizonte de Jesus não é para uns poucos privilegiados, capazes de chegar ao 'conhecimento desejado' ou a níveis distintos de espiritualidade.
Na missa, também destacou uma das frases de Jesus, de que "quem quer ser o primeiro que seja o último de todos e o servidor de todos. Quem quer ser grande, que sirva aos demais, não que se sirva dos demais, assinalou.
Disse, em relação ao cubano, "que é um povo que tem gosto pela festa, pela amizade, pelas coisas belas".
"É um povo que canta e festeja, que sabe estar com os braços abertos, que tem a vocação da esperança", disse.
"Hoje os convido para que cuidem dessa vocação, que cuidem deste dom, que cuidem e sirvam, de modo especial, da fragilidade dos irmãos", propôs.