Publicado 16/10/2015 09:53 | Editado 04/03/2020 16:25
O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) tem, além das faixas conhecidas, uma modalidade própria para atender entidades sem fins lucrativos ligadas aos movimentos sociais, o MCMV Entidades.
Aqui no Ceará será construído o maior desta modalidade no país: o Luís Gonzaga, que irá reassentar 3.524 famílias, sendo que a primeira etapa, com 1760, será iniciada hoje. É importante destacar a parceria realizada durante esse processo entre Prefeitura, Governo do Estado e as entidades Federação de Bairros, Associações e Favelas de Fortaleza, Cearah Periferia e Associação Habitat para a Humanidade. A união de todos foi fundamental para garantir os recursos que viabilizaram o projeto.
Os beneficiários são de diversos locais da cidade. O processo seletivo é diferenciado do sorteio que será realizado pelo município, pois a demanda para tal modalidade é fechada, ou seja, as entidades se responsabilizam pela indicação, de acordo com os critérios determinados pelo Ministério das Cidades, priorizando famílias que possuem pessoas com deficiência, idosos e as chefiadas por mulheres.
Estamos confiantes no sucesso desse empreendimento e sabemos que o nosso trabalho não será encerrado com a entrega da unidade habitacional. Vamos continuar a acompanhar as famílias e aprofundar as demais ações que também fazem parte da política de habitação de interesse social, tais como sustentabilidade, educação, empreendedorismo, esporte e trabalho social, pois estamos realizando o sonho de famílias que passaram por muitas dificuldades e hoje, a partir desse projeto, tem a esperança de dias melhores.
O Luís Gonzaga é, sem dúvida, um motivo de muita comemoração para todos nós, pois o caminho foi árduo, mas contamos com o compromisso dos gestores e com a persistência dos movimentos sociais. Esse projeto é um grande exemplo e demonstra a importância de continuar lutando em defesa do avanço das políticas públicas e pela redução das desigualdades no País. Viva ao projeto Luís Gonzaga!
*Eliana Gomes é secretária da Habitafor
Fonte: O Povo