Grupo de países Brics cria universidade para todos
A Universidade do Brics terá seis prioridades: energética, tecnologias informáticas (IT), ecologia e mudanças climáticas, recursos aquáticos, poluição do ambiente e programa Brics Study, disse o reitor da Universidade de Relações Internacionais de Moscou (MGIMO), Anatoly Torkunov.
Publicado 16/10/2015 13:27

Mais cedo durante uma das cúpulas do Brics foi anunciada uma hipótese de criar uma rede educacional da Universidade do Brics para estimular trocas na área de educação e ciência com participação dos melhores estabelecimentos educacionais do Brics.
O diretor adjunto do Departamento de planejamento da política externa do Ministério de Relações Exteriores russo, Pavel Knyazev, destacou que a cúpula universitária global do Brics ajudará a ajustar cooperação entre as universidades do grupo, acrescentando que o ministério apoiará este processo.
“Damos uma avaliação alta ao fato de que o programa da próxima cúpula inclui um grande leque de assuntos que relacionam praticamente todos os aspetos dos trabalhos do Brics. O alargamento da cooperação no âmbito do Brics em áreas de ciência e educação reflete uma tendência comum que existe no grupo”, afirmou o diplomata.
“Agora destacam seis prioridades: energética, tecnologias informáticas (IT), ecologia e mudanças climáticas, recursos aquáticos, poluição do ambiente e programa Brics Study que é um programa complexo que inclui economia, direito, ciências humanitárias, estudos regionais etc.”, informou Torkunov na conferência de imprensa na agência noticiosa Sputnik.
A cúpula universitária global do Brics que é um dos eventos oficiais durante a presidência russa no grupo Brics em 2015 será realizada em 26 a 28 de outubro em quatro universidades de Moscou, MGIMO, Universidade Estatal de Moscou Lomonosov, Universidade Russa da Amizade dos Povos e Universidade Nacional de Ciência e Tecnologia (MISiS).
Espera-se que do evento participem mais de 400 representantes dos círculos estatais, académicos e de especialistas do Brics: ministros, reitores das principais universidades, funcionários internacionais e diretores de centros de estudos. Também são convidados os representantes dos círculos científicos da Argentina, Afeganistão, Canadá, EUA, Finlândia, França, Itália, Reino Unido, Noruega e Polônia.
Pela primeira vez o evento do Brics reunirão a maior número de universidades dos países do grupo. Na cúpula serão representadas 18 universidades brasileiras, 17 universidades indianas, 13 universidades chinesas e 8 universidades da África do Sul. A Rússia como o presidente do Brics em 2015 terá a representação maior. 69 universidades russas participarão da cúpula.