Surto de microcefalia no País é debatido na Câmara dos Deputados

A preocupação com o número de casos de microcefalia no país e a importância da união da população para combater o mosquito aedes aegypti, vetor da dengue, e transmissor do zika víruas, causador da doença, foram tema de Comissão Geral nesta quarta-feira, 16, no Plenário da Câmara dos Deputados. A deputada federal Angela Albino (PCdoB) participou do debate sobre o assunto com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Castro.
Em sua fala aos parlamentares, Castro afirmou que a microcefalia é um dos mais graves problemas de saúde pública da história do País, demandando ações firmes e determinadas dos governos e de toda a sociedade. “Essa é uma situação completamente nova para a comunidade científica em termos de saúde pública mundial. Prontamente o ministério [da Saúde] uniu esforços de especialistas para conduzir estudos no País. Mas é necessário o esforço de toda a população para reduzir a presença do Aedes Aegypt e para combater o zika vírus”, disse o ministro.
Ele destacou que o novo foco das mensagens divulgadas pelo governo não é mais apenas o combate ao mosquito transmissor da dengue, e sim os efeitos do zika vírus em gestantes. “O mosquito da dengue pode matar e é ainda mais perigoso para gestantes. Proteja-se”, diz a mensagem lida pelo ministro. Até 2014, o Brasil registrava média de 150 casos de microcefalia. De acordo com o novo Boletim Epidemiológico divulgado no dia 12 de dezembro foram registrados 2.401 casos da doença e 29 óbitos. Os casos estão distribuídos em 549 municípios de 20 Unidades da Federação.

Números atualizados

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Ministério da Saúde esclarece dúvidas sobre microcefalia