Maduro ressalta processo de renascimento da Revolução bolivariana

O presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, ressaltou, nesta quinta-feira (31), a importância do processo de renascimento da Revolução bolivariana diante de 2016 e depois da derrota sofrida na última eleição legislativa que deu maioria à oposição.

Nicolás Maduro - Divulgação / Presidência da Venezuela

Na última edição neste ano de seu habitual programa de televisão Em Contato com Maduro, o presidente recordou que o que se aproxima é a renovação do patriotismo em permanente debate e contato com o povo.

Maduro disse que diante das ameaças da coligação direitista Mesa da Unidade Democrática(MUD) – que obteve 112 das 167 cadeiras do parlamento – de revogar leis e privatizar serviços públicos, o povo e vários setores sociais devem sair às ruas para exigir seus direitos, a rebelião popular.

O chefe de Estado adiantou que diante do cenário adverso o Executivo deverá trabalhar de maneira mais coesionada com o Parlamento Comunal instalado no último dia 15 de dezembro.

Desde o próximo dia 5 de janeiro, quando será instalada a nova Assembleia Nacional (parlamento unicameral), considerou que uma direita extremista espera entregar o país aos interesses do império, os Estados Unidos, cuja administração está decidida a acabar com a Revolução na Venezuela.

Em outro momento alertou sobre ofertas enganosas que começaram a difundir os deputados eleitos da direita sobre uma nova lei da Moradia.

“Tentam manipular a Grande Missão Moradia Venezuela, nascida da Revolução, e que como parte desse programa permitiu edificar um milhão desses imóveis, que serão entregues amanhã, quarta-feira”, adiantou.

Sobre o assunto, assinalou que como máxima autoridade, o Executivo não permitirá que sob engodos a direita privatize e monopolize essa conquista social.

Sobre a batalha para consolidar o processo de mudança, explicou que é importante falar do renascer do sentimento original desta Revolução: o patriotismo, o chavismo (em alusão ao presidente Hugo Chávez, falecido em 2013) e também o bolivarianismo, as ideias de emancipação e unidade de Simón Bolívar, o Libertador da Pátria.

“A Venezuela está pronta para a epopeia bolivariana que a pátria viverá em 2016”, assegurou Maduro no pronunciamento televisionado.

Nesse sentido, convocou para a segunda quinzena de janeiro próximo um fórum das forças de esquerda, que chamou de Congresso da Pátria, com a participação de movimentos sociais, intelectuais, representantes das comunidades, para desenhar as linhas deste processo de retificação e renascimento da Revolução.