Ku Kux Klan volta a ser notícia nos EUA e apoia Trump

Responsável por atrozes crimes de ódio nos Estados Unidos, a KKK também apareceu nas notícias em um começo de semana marcado pelo tema racial, justamente no encerramento de um mês dedicado à história negra da nação.

Por um lado Trump, pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, recusou-se a repudiar o apoio de David Duke, um conhecido líder do KKK, e alegou depois que não tinha escutado bem a pergunta feita pela rede CNN.

O titubeio, autêntico ou premeditado, foi aproveitado por seus rivais republicanos Ted Cruz e Marco Rubio para vingar-se do multimilionário investidor que atropela os dois nas pesquisas pela candidatura às eleições de novembro próximo.

Tudo começou quando Duke, antigo Grande Dragão da KKK, exortou a votar em Trump, e quando perguntaram ao magnata se repudiava tal respaldo, respondeu com evasivas, alegando que desconhecia quem era a personagem e seu histórico.

No calor das críticas e das evidências históricas de que sabia quem é Duke, Trump colocou a culpa num microfone defeituoso para sua reação à pergunta, e enfatizou que sabe quem é, mas que não o conhecia pessoalmente.

Não repudiar de imediato uma organização como a KKK, com seu legado de cruzes ardentes, capuzes brancos e assassinatos racistas, é má propaganda para Trump às vésperas da Super Terça-feira, que definirá quase 600 delegados eleitorais.

Por sua vez, a polícia da Califórnia libertou nesta segunda cinco membros da KKK que foram atacados no sábado passado em uma manifestação anti-imigrantes, pois um vídeo demonstrou que agiram em própria defesa.

Os homens da KKK apunhalaram três de seus atacantes, quando chegaram as autoridades e, a duras penas, contiveram o conflito, que deixou múltiplas detenções e a raridade de reconhecer como vítimas os agressores habituais.