Hillary e Trump lideram corrida eleitorial pós Super Terça

Os resultados de ambos em oito e sete estados, respectivamente, os coloca como prováveis rivais para lutar pela presidência dos Estados Unidos em novembro de 2016.

Apesar de seus rivais, o senador do Texas Ted Cruz e o senador da Florida, Marco Rubio, terem obtidos vitórias em 3 e um estados, respectivamente, o magnata novaiorquino confirmou suas possibilidades de ser o escolhido dos republicanos.

Ao mesmo tempo, Hillary contou com o forte apoio da minorias, o que ratificou sem favoritismo dentro do campo democrata e deixou o senador bernie Sanders com apenas duas vitórias, em Vermont e Oklahoma.

Em um previsível confronto entre Hillary e Trump, a experiência da ex-secretária de Estado dos EUA poderá inclinar a balança a seu favor em uma eleição presidencial que poderá ser muito renhida, diante de um rival sem experiência política mas com capacidade de manipular os meios de comunicação em diferentes cenários.

Pesquisas recentes indicam que Hillary venceria em novembro com 52% contra 44% de Trump, enquanto uma média de pesquisas feita pela página da internet RealClearPolitics sugere 46,5% para Hillary e 43,5% para Trump.

Em vista disso, alguns especialistas assinalam que não se pode dar com certa uma vitória de Hillary só por que Trump é seu adversário, já que os republicanos, apesar de suas diferenças, podem unir suas fileiras diante da possibilidade de uma derrota iminente.

Embora o multimilionário tenha colocado em crise o establishment republicano, é de se destacar seu chamado à "formar fileiras" atrás de sua candidatura, diante do pouco apelo demonstrado pelas candidaturas de Cruz e Rubio.

Trump é aparentemente imune aos ataques às suas reiteradas e controversas declarações, mas tanto eleitores liberais como conservadores estão cansados do establishment de Washington e procuram uma mudança nas regras e tradições eleitorais do país.

As previsões e o que se mostrou no cenário eleitoral indicam que as eleições de novembro serão antecedidas por enfrentamentos hostis, embora Trump seja obrigado a moderar a sua linguagem.