“Obsessão de Obama é acabar com a revolução bolivariana”, diz Maduro
O presidente venezuelano, Nicolás maduro, disse nesta segunda-feira (14), em uma entrevista à Telesur, que a obsessão do presidente norte-americano, Barack Obama, é acabar com a revolução na Venezuela e com outros governos progressistas. Citou, como exemplo, a instabilidade política pela qual passa o Brasil, devido aos ataques contra Lula e Dilma.
Publicado 15/03/2016 11:06
Maduro denunciou que Obama não está atacando apenas seu país, mas as recentes arremetidas contra Cristina Kirchner, na Argentina, e contra Lula e Dilma no Brasil fazem parte de um plano de desestabilização de toda a região latino-americana.
Durante a entrevista, o presidente recordou que em junho de 2013 o plano norte-americano contra seu país foi uma guerra econômica e as guarimbas (série de protestos contra o governo que deixou dezenas de mortos) já estavam planejadas.
Reiterou que Obama optou por deixar uma mancha na história, ao manter por mais de um ano o decreto de emergência contra a Venezuela considerando o país latino uma “ameaça”.
Para Maduro, as declarações de Obama são “uma loucura”. Recordou uma expressão de Hugo Chávez, que dizia “existem dois Obamas: o Obama de Chicago e o Obama de Washington”, deste segundo é quem atua de acordo com as obsessões George w. Bush.
Obama mantém apoio à direita venezuelana
Nesta segunda-feira (14) o presidente norte-americano reiterou seu respaldo à direita Venezuelana ao afirmar que o quanto antes os venezuelanos elejam um governo considerado legítimo “será melhor para todos”.
“O quanto antes o povo venezuelano possa eleger um governo que eles confiem e que seja legítimo e possa começar a implementar políticas econômicas que os tirem deste espiral, será melhor para todos”.