Crescimento lento faz banco central americano manter taxas de juros

A economia dos Estados Unidos continua com crescimento lento, argumentou nesta quarta-feira (27) o Federal Reserve (FED), o banco central dos Estados Unidos, ao deixar intactas as taxas de juros de referência em uma tentativa de estimular o Produto Interno Bruto (PIB).

FED - Banco Central dos Estados Unidos

No final de sua reunião sobre política monetária, a instituição afirmou que "a atividade econômica parece ter reduzido", o que confirmam outros relatórios governamentais sobre o tema.

O Comitê Federal de Mercado Aberto do FED expressou sua confiança nas perspectivas macroeconômicas do país e considerou o comportamento do mercado trabalhista como um dos aspectos favoráveis.

O comitê comunicou que continua monitorando de perto os indicadores de inflação e "os acontecimentos globais econômicos e financeiros".

Segundo a entidade, também "o aumento da despesa das residências se moderou, ainda que a renda real das famílias tenha subido a uma taxa sólida e a confiança do consumidor permanece alta".

Segundo reconheceu, "a inflação continua abaixo da meta de longo prazo do Comitê de cerca de dois porcento, refletindo em parte as quedas anteriores nos preços da energia e uma queda nos valores das importações não vinculadas ao setor energético".

O Comitê decidiu manter como meta uma faixa de juros para os fundos federais entre 0,25% e 0,50%, para apoiar "melhoras adicionais nas condições do mercado trabalhista e a volta a uma inflação de dois porcento", defendeu um comunicado oficial.

Em dezembro de 2015, o FED incrementou as taxas pela primeira vez em quase uma década e prometeu aumentos paulatinos segundo o pressuposto de uma melhor evolução do PIB, mas novamente viu a necessidade de manter as porcentagens intactas.