Evaldo Lima defende plebiscito sobre novas eleições presidenciais

Evaldo ressaltou que o Golpe não significa somente o impedimento de Dilma e agressão a democracia, mas representa especialmente uma guinada reacionária e política de “terra arrasada” em relação às conquistas civis, sociais e trabalhistas do povo brasileiro. Ao concluir, o vereador enfatizou que a realização de um plebiscito por “Diretas Já” fortalece a luta contra o golpe. “Não há ponte para o futuro. Há retrocessos para uma agenda de Estado Mínimo, derrotada historicamente nos anos 90, do século passado. Passos apressados para um passado de atraso”, afirmou Evaldo.

No plebiscito, a população é convocada para opinar sobre o assunto em debate antes que qualquer medida tenha sido adotada, de forma que a opinião popular seja base para elaboração de norma posterior. Evaldo lembrou que a Constituição Federal dispõe em seu artigo 14 que a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I – Plebiscito; II- Referendo e III – Iniciativa Popular. A proposta é que seja feito plebiscito em outubro deste ano, coincidindo com as eleições municipais. Segundo Evaldo, a proposta de realização do plebiscito foi apresentada pela Comissão Política Nacional do PCdoB, como uma contribuição para barrar o Golpe em curso no Brasil e devolver ao povo o direito de eleger seu presidente.