Venezuela convoca população para defender a democracia no continente

Leia nota na íntegra:

A República Bolivariana da Venezuela rechaça categoricamente o Golpe de Estado parlamentar em curso no Brasil que, mediante farsas jurídicas das cúpulas oligárquicas e forças imperiais, pretendem a derrubada da presidenta Dilma Rousseff para substituir a soberania popular colocando em risco a constituição da democracia.

A presidenta legítima, Dilma Rousseff, primeira mulher eleita como chefa de Estado no Brasil, enfrenta uma arremetida motivada por vingança daqueles que perderam as eleições que são incapazes de chegar ao poder politico por outra via que não seja a força.

A República Bolivariana da Venezuela reconhece o acervo moral, a dignidade e a histórica capacidade de luta da presidenta Dilma Rousseff, quem tem demonstrado, com seu exemplo e vocação humanista, ser uma garantia para a democracia, as conquistas sociais do povo brasileiro e a unidade de nossa América.

A República Bolivariana da Venezuela considera que o Golpe de estado em curso tem sido configurado desde a eleição de Dilma Rousseff, mediante a aplicação de ações vinculadas ao golpe suave, como sabotagem, desinformação, mentira, chegando ao extremo de pretender impedir no Brasil a realização de eventos esportivos de grande transcendência mundial, com o propósito de desprestigiar o governo e suas autoridades.

A República Bolivariana da Venezuela não tem dúvidas que todas estas ações formam parte da investida oligárquica e imperial contra os processos populares progressistas e de esquerda com o único fim de impor novamente os modelos neoliberais de exclusão social e exploração de nossas riquezas naturais que trouxeram consigo pobreza e atraso para nossos povos e acabaram assim com os modelos democráticos.

O processo de golpe de Estado no Brasil pretende substituir a soberania popular e desconsiderar a vontade legítima do seu povo. Em razão disso, fazemos um chamado aos povos do mundo a ficarmos alerta e prontos para defender a democracia, a presidenta Dilma Rousseff e os processos de unidade e integração em nossos países.