Osvaldina quer políticas públicas para mulheres

Com o lema, “Osvaldina, a força feminina”, pré-candidata segue para mais uma campanha defendendo as mulheres e apoiando especialmente as trabalhadoras

Osvaldina

Osvaldina Pereira da Silva (53) tem o perfil da maioria da população feminina no Brasil: mulher de luta, que trabalha dentro e fora do lar, para criar os filhos e dar o melhor para a família. Passou grande parte de sua vida como vendedora de confecção nas feiras da Capital. Só na Feira Hippie está há 8 anos; mas dia de semana ela é presença cativa em outras feiras da cidade. Hoje, se considera uma mulher realizada, os três filhos estão encaminhados nos estudos e no trabalho. As duas filhas, mais velhas, têm curso superior, uma é profissional de Educação Física, a outra, é biomédica, enquanto que o filho mais novo se prepara para o vestibular.

Natural de Babaçulândia, no Tocantins, a pré-candidata a vereadora de Goiânia chegou à Capital nos idos de 1976. Nove anos depois, filiou-se ao PCdoB. Perguntada por que optou pela legenda, Osvaldina diz que se identifica com o partido e suas bandeiras sociais. “O PCdoB é de luta, corre atrás, tem ideal político e defende causas em prol do povo; não é um partido fisiológico”, diz ela. Pré-candidata em outras eleições municipais, Osvaldina quer continuar tentando, já que a cada ano se torna mais conhecida em seu bairro, o Garavelo, onde mora há 25 anos.

Sua luta é para dar maior representação política às mulheres. Para Osvaldina, as mães precisam de creches para poder criar os filhos e sair para trabalhar. Também defende a implantação de mais CMEIS, que são os centros municipais de educação infantil. Por fim, o apoio do Estado às mulheres em geral, e às mães em particular, por meio de políticas públicas inclusivas. “Penso que avançamos nas lutas feministas, mas as mulheres ainda são muito pouco valorizadas, principalmente no mercado de trabalho – ganham menos do que os homens, mesmo estando em situação de igualdade em termos de capacitação”. Por isso, o lema desta campanha, com o qual quer ficar conhecida no meio das mulheres, é o mesmo das anteriores: “Osvaldina, a força feminina”.