O escândalo que pode pôr fim à campanha de Hillary Clinton

O jornalista e cientista político russo-israelense Israel Shamir deu algumas informações sobre o que Donald Trump disse relativamente aos comentários de Barack Obama e Hillary Clinton de terem criado o Estado Islâmico. Segundo o jornalista, estes comentários poderão fazer fracassar totalmente a campanha pré-eleitoral de Hillary Clinton.

Barack Obama e Hillary Clinton

"Ela tem o presidente vigente do seu lado. Ela tem New York Times e Washington Post ao seu lado, bem como as redes de televisão nacionais. Até pode parecer que tem as eleições no papo. Isso podia ter sido o caso há poucos anos. Ninguém nessa altura teria ouvido falar do seu rival Donald Trump. Mas agora na época das tecnologias de internet, as coisas não estão tão fáceis para ela", disse Trump.

O hacker australiano Julian Assange, que inicialmente publicou a correspondência secreta do Partido Democrata, revelou depois mais dados da correspondência da própria Hillary, que testemunham a venda de armas aos terroristas do Estado Islâmico durante o período em que ela ocupava o cargo de secretária de Estado. Assange sustenta que ela mentiu sob juramento dizendo ao Senado que não sabia nada sobre o fornecimento de armas a terroristas.

Estas declarações de Assange podiam ter sido silenciadas, mas Trump as revelou e acusou Obama e Hillary de terem criado o Estado Islâmico. Ora, os dois políticos, ao fornecerem essas armas, não tinham nenhuma dúvida de que estes grupos mantinham relações com a Al-Qaida e tentavam derrubar vários governos legítimos, assinala o jornalista Israel Shamir.

Depois, o portal Wikileaks revelou dados sobre a venda de armas para o Estado Islâmico e Frente al-Nusra através da assim chamada "oposição moderada" na Síria. O jornalista cita as palavras do líder do Estado Islâmico no Paquistão, que confirmou a entrega das armas norte-americanas.

O jornalista escreve que Assange prometeu tornar público mais informações que lançam luz sobre o fornecimento de armas a terroristas por parte de Hillary Clinton. Mas, mesmo assim, já foi revelada bastante informação. É apenas preciso que os eleitores americanos saibam disso.