Bancários cearenses participam do Dia Nacional de Paralisação

Bancários cearenses participaram, na última quinta-feira (22), do Dia Nacional de Paralisação contra as medidas do Governo Federal que atacam a classe trabalhadora como a flexibilização da CLT, a reforma da previdência e os projetos de lei em discussão no Congresso que congelam o gasto público em áreas como saúde e educação, e provocam retração de direitos. A manifestação fez parte da agenda do chamado "esquenta para a greve geral".

Bancários cearenses participam do Dia Nacional de Paralisação

A manifestação contou com apoio das Centrais Sindicais e entidades ligadas à Frente Brasil Popular Ceará, "por nenhum direito a menos". As categorias em campanhas salariais neste segundo semestre, como bancários e petroleiros, incorporam essas bandeiras contra ameaças de retrocesso sociais e ao mundo do trabalho que vêm sendo anunciadas pelo governo Temer.

Os bancários denunciaram no ato a intransigência dos banqueiros, que fazem parte do setor que mais lucra no Brasil e mesmo assim, recusam-se a pagar aumento digno de salários, PLR, vales e auxílio-creche, respeito ao emprego e melhores condições de trabalho aos seus funcionários. Isso levou a categoria bancária a uma greve que, na quinta-feira (22), chegou ao 17º dia em todo o Brasil.

Segundo Carlos Eduardo Bezerra, presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, “nossas reivindicações vão além das demandas da categoria e tem a ver com o momento do País, pois está em jogo a retirada dos nossos direitos. Se os trabalhadores não forem pra rua contra esse desmando do governo golpista, vão retirar, sim, nossos direitos conquistados a custa de muita luta da classe trabalhadora. Nada nos foi dado de graça. Só a luta te garante!”.