Presidente boliviano condena tentativa de tirar Venezuela do Mercosul

O presidente da Bolívia, Evo Morales, condenou, nesta sexta-feira (9), as agressões contra a Venezuela e as tentativas da direita de expulsar esse país do Mercado Comum do Sul (Mercosul).

Evo Morales - AFP

"Lamentamos que a Venezuela seja excluída de um projeto de integração da Pátria Grande, o sonho pelo qual brigou O Libertador, Simón Bolívar", afirmou o mandatário em sua conta na rede social Twitter.

"Nossa região requer mais que nunca a inclusão dos nossos povos para se converter em um bloco de referência mundial. Mercosul é uma instituição de integração econômica, de unidade e prosperidade, não de exclusão política como a Organização de Estados Americanos", acrescentou.

Nesta semana, cerca de uma centena de partidos e organizações sociais bolivianas emitiram um comunicado conjunto para condenar as ações promovidas pela Argentina, pelo Paraguai e pelo Brasil com o objetivo de deslegitimar a Revolução Bolivariana e enfraquecer os direitos de Caracas como parte desse organismo.

Na Bolívia, repudiamos as tentativas de impor uma fraudulenta suspensão dos direitos legítimos da Venezuela como membro do Mercosul mediante falsas suposições preconcebidas para agredir e atacar essa nação, assinala o texto.

Também indica que as sanções propostas contra esse país não têm respaldo legal, e que fazem parte de uma fraude orquestrada por um grupo de chanceleres dessa organização.

"A Bolívia não permitirá esta nova forma de golpe ilegal, injusto e imoral contra a Venezuela. Denunciamos que se trata de uma agressão ideológica e reafirmamos que a Pátria Chavista não está sozinha, e que conta com a solidariedade dos povos do mundo", acrescenta.

"A defesa da Revolução Bolivariana é também a defesa da unidade latino-americana, da soberania regional e da dignidade de nossos povos", conclui.