Protesto contra privatização é novamente reprimido no Rio 

Os servidores da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE) voltaram às ruas do centro do Rio de Janeiro no início da tarde desta quinta-feira (9) somando forças contra a votação na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) que pretende privatizar a companhia. Quando o ato começou a ganhar corpo, os manifestantes foram surpreendidos pela tropa de choque, que disparou bombas de efeito moral, transformando o local em uma praça de guerra.

Novo protesto é reprimido e centro do Rio vira praça de guerra - Mídia Ninja

A manifestação contou com o apoio da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Segundo informações do Mídia Ninja, "a polícia aproveitou o momento de distração para soltar bombas de efeito moral e gás lacrimogênio, na tentativa de desmobilizar o protesto e dispersar os trabalhadores. O batalhão de choque fez um cerco nas ruas do entorno à Alerj, um bombeiro foi ferido durante o ataque. O cenário de guerra volta a tomar conta do centro do Rio".

A região no entorno da Alerj, incluindo a Praça XV, de onde saem as barcas para Niterói, foi bloqueada para o trânsito e para pedestres.

Com salários atrasados, empresas terceirizadas sem pagamento, hospitais parcialmente paralisados, delegacias sem recursos e penitenciárias superlotadas o estado do Rio de Janeiro beira o caos social.