Eliana Gomes pede mais igualdade e direitos para as mulheres
A vereadora Eliana Gomes (PCdoB) utilizou seu tempo do grande expediente da última terça-feira (07) para cobrar que mulheres brasileiras tenham mais direitos e igualdade no mercado de trabalho, e mais políticas públicas voltada a elas. De acordo com a parlamentar, estudos mostram que a mulher recebe 27% a menos que o homem e que quando a mulher é negra, o número chega a 40% a menos.
Publicado 07/03/2017 23:19 | Editado 04/03/2020 16:23

Eliana iniciou sua fala parabenizando as mulheres da cidade por conta do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, ressaltando que o dia é o momento perfeito de ir às ruas, tribunas e palanques para cobrar mais direitos e evitar retrocessos.
“É importante que nossas companheiras compreendam como é importante o mês de março, porque os números são terríveis em todas as áreas. Em 2016 foram registrados 5 mil casos de violência doméstica contra as mulheres, uma média de 1 agressão por hora. No ano passado 212 mulheres foram assassinadas, 65% de forma brutal. Conhecer seus direitos é conhecer toda a rede de proteção que é importante para enfrentar o cenário”, afirmou.
A parlamentar apresentou na tribuna diversos projetos de sua autoria em relação a proteção da mulher, como a criação do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Programa de Amparo de Mulher Vítima da Violência Doméstica, e ressaltou sua proposta de que exista mulher vereadora que faça parte da Mesa Diretora da CMFor.
Em seguida, a parlamentar repercutiu sobre a proposta da reforma da Previdência Social do Governo Federal e se mostrou contra a proposta, afirmando que a reforma prevê o aumento do tempo de contribuição das mulheres de 30 para 49 anos, além de elevar a idade mínima da aposentadoria para 65 anos.
“Nós mulheres, que sonhamos com aposentadoria, estamos sofrendo esse risco de ficar sem nossos direitos. Só temos a dizer não e não nas ruas. Uma das categorias que mais vão sofrer são as professoras, não podemos permitir que isso aconteça. Só podemos repudiar a reforma, não podemos admitir esse golpe, precisamos gritar em uma só voz: nem um direito a menos e nem um passo atrás. Precisamos ser firme na defesa do que conquistamos”, afirmou.