Venezuela defende soberania nacional e democracia popular

O povo da Venezuela defende neste domingo (30) o futuro da Revolução Bolivariana nas eleições da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), ante as ameaças da ultradireita nacional, dos Estados Unidos e de alguns governos da América Latina.

constituinte

Mais de 19 milhões de venezuelanos estão convocados para eleger neste domingo, mediante voto universal, secreto e direto, 537 membros dos 545 que integrarão a iniciativa democrática; os oito restantes sairão das comunidades no dia 1º de agosto.

No sábado, o presidente Nicolás Maduro manifestou sua confiança em uma grande vitória popular nas eleições e assegurou que por meio da ANC o país alcançará a paz e a justiça.

Os 14.515 centros instalados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) se encontram protegidos por mais de 180 mil efetivos da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) como parte do Plano República Constituinte 2017 para garantir a segurança das instalações e o direito do povo a exercer seu voto.

O ministro da Defesa, general Vladimir Padrino, afirmou recentemente que a FANB cumpriu o cronograma de ações previsto para a jornada deste domingo junto ao CNE e ao povo.

Por seu turno, o titular do Interior, Justiça e Paz, Néstor Reverol, informou que 146 mil homens e mulheres dos corpos da Polícia Nacional Bolivariana (PNB), corpos estatais municipais, Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (CICPC), Proteção Civil e bombeiros estão de prontidão num plano especial de patrulha, para “atender a qualquer ocorrência que se apresente antes, durante e depopis das eleições”.

Igualmente, 30 repórteres junto a suas respectivas equipes técnicas da Venezuelana de Televisão (VTV) transmitem ao vivo os fatos do processo eleitoral, em uma mobilização de comunicação que contará com o apoio da Vive Televisão, Ávila TV, Colômbia TV, TVES, Rádio Nacional da Venezuela, Correio do Orinoco e Cidade Caracas.

Também se somarão a Agência Venezuelana de Notícias, TeleSUR, YVKE Mundial, Rádio do Sul, além dos meios alternativos e comunitários.

Para frear a espiral de violência que a oposição gerou desde abril no país como parte de seu plano de golpe de Estado, o presidente venezuelano convocou em maio o poder originário através da Assembleia Nacional Constituinte, como dita a Constituição da República.

Os eleitos tomarão posse como deputados constituintes 72 horas depois das eleições deste domingo e, em representação dos interesses da maioria, decidirão sobre o futuro político, social e econômico da nação.

Fonte: Resistência, com Prensa Latina