UEE-GO realiza seu 35º Congresso em Anápolis

 A União Estadual dos Estudantes de Goiás (UEE-GO), entidade máxima representativa dos estudantes universitários do estado, irá promover, entre os dias 13 e 15 de abril, na cidade de Anápolis, seu 35º Congresso. O objetivo da atividade é aprovar as bandeiras e as lutas que devem ser encabeçadas pela entidade pelos próximos dois anos, bem como eleger a nova direção da mesma.

35º Congresso da UEE-GO acontece em Anápolis

Durante os três dias de programação, mais de 300 estudantes de universidades, centros universitários e faculdades de todo o estado, debaterão temas como Passe Livre Irrestrito, Segurança Pública, defesa da Universidade Estadual de Goiás (UEG), opressões nas universidades, defesa de programas como o FIes e o Prouni, bem como análise das conjunturas nacionais e locais. 

A tesoureira da UEE-GO, Mariana Falone, acredita que tanto o país quanto o estado sofrem grandes retrocessos, especialmente na educação, e que o movimento estudantil tem papel fundamental na defesa dos direitos historicamente conquistados. "A UEE luta para manter os direitos dos estudantes. O 35º Congresso da UEE-GO deve ressaltar o papel dos CAs, DAs, DCEs e demais entidades estudantis, que hoje são instrumentos de luta e de defesa de Goiás e do Brasil", ressaltou.

Ritley Alves, presidente da UEE-GO, afirma que o congresso acontece em um momento de profundos ataques à educação brasileira. "Precisamos intensificar a luta em defesa da educação pública, que foi duramente golpeada com a Emenda Constitucional nº 95. Essa é uma medida criminosa que afeta não apenas as instituições federais de ensino, mas tem também um efeito cascata em todo o sistema de ensino superior. Iremos debater também a necessidade de ampliação das políticas de assistência estudantil, como o passe livre, por exemplo, que precisa ser implementado de fato e sem restrições, para que o jovem tenha acesso não apenas ao local de estudo, mas à cidade como um todo".

Ritley acredita também que é fundamental compreender e manter sempre o diálogo com os estudantes. "O movimento estudantil mudou e a nossa entidade acompanha essa mudança, dialogando com todas as formas de organização do movimento estudantil, como atléticas, empresas júnior e coletivos de cultura e de pautas específicas, como a defesa dos direitos das minorias, por exemplo", concluiu.

A programação, bem como o formulário de inscrição e demais informações sobre o congresso, podem ser acessadas aqui.

Da redação local,
Artur Dias