Barroso volta a decidir contra PT e proíbe propaganda  com Lula

Neste domingo (9), o vice-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, determinou que Lula não seja mais apresentado como candidato à presidente da República pela coligação “O Povo Feliz de Novo” (PT/PCdoB/Pros). Segundo Barroso, o objetivo é nao induzir o eleitor ao erro. A decisão diz que em caso de descumprimento a propaganda eleitoral da coligação pode ser suspensa.

Barroso julgamento Lula - TSE

No sábado (8), o ministro do TSE, Luis Felipe Salomão, proibiu propaganda eleitoral com Lula antedendo pedido do PSL, partido do presidenciável Jair Bolsonaro. Após a decisão do sábado, o senador Lindberg Farias (PT-RJ) escreveu no twitter que tentam censurar a força de Lula e o debate político. "O nome disso é perseguição e censura".

"A impressão que dá é que, até o final da eleição, vai ter juiz suspendendo programa do PT na TV porque alguém fez o sinal de L com as mãos, ou porque um figurante barbudo passou no fundo e isso lembra Lula. É grotesco! Enquanto isso, defender a volta da ditadura é "normal", escreveu Lindberg antes da decisão do ministro Barroso neste domingo.    

Na noite de sábado (8), a defesa do ex-presidente Lula entrou com um pedido urgente para que a presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Rosa Weber, suspenda o prazo de substituição de candidato na chapa do PT até que o Plenário do Supremo Tribunal Federal julgue seu recurso extraordinário sobre o caso. A corte fixou 11 de setembro para que haja a substituição e a defesa solicita que o prazo se estenda até o dia 17, data autorizada pela lei.