China responde acusação de Trump sobre interferência nas eleições

O chanceler chinês Wang Yi respondeu às acusações sem provas de que a China estaria tentando interferir nas eleições legislativas de novembro nos EUA, feitas por Donald Trump na Assembléia Geral da ONU

China na ONU - Xinhua

Na quarta-feira (26), o Conselho de Segurança das Nações Unidas teve uma sessão comandada pelo presidente americano, Donald Trump, que não tardou em acusar a China de tentar interferir nas eleições legislativas de novembro, nos Estados Unidos. “A China não quer que nós ganhemos porque eu sou o primeiro presidente a desafiar a China no comércio”, declarou.

Em resposta, o chanceler chinês Wang Yi afirmou que a China sempre aderiu ao princípio de não-interferência e espera que os outros países façam o mesmo. "Não interferimos no passado e no presente e continuaremos não interferindo nos assuntos internos de qualquer país, e não aceitamos quaisquer acusações infundadas contra a China", disse ele, segundo a agência Xinhua.

"Também instamos que outros países sigam os princípios da Carta das Nações Unidas, que proíbe a interferência nos assuntos internos de qualquer país", disse o funcionário.

A China colocou-se contra diversas decisões dos EUA de interferir em outros países, como quando Washington ameaçou invadir a Venezuela ou a Coreia Popular.