Conferência goiana de solidariedade a Cuba: 60 anos de revolução

Em conferência de solidariedade a Cuba realizada em Goiânia na última quinta-feira, o embaixador cubano Rolando Gomez Gonzalez tratou de temas atuais e importantes do país.

Embaixador cubano Rolando Gomez Gonzalez - Foto: Vinicius Schmid

Falando para uma plateia composta por mais de 30 entidades de movimentos sociais, de governo e partidos políticos, o embaixador relatou que a agressividade dos Estados Unidos se multiplica e chega a níveis alarmantes na gestão Donald Trump. Mesmo após 60 anos de bloqueio, que visa sufocar a revolução cubana, causando prejuízos de toda ordem, o governo Trump incrementa as sanções a níveis financeiros internacionais. A mais grave tem sido a aplicação, pela primeira vez desde 1996, do capítulo III da lei Helms-Burton, que estabelece que empresas estrangeiras e cubanas que invistam em propriedades que foram nacionalizadas pela revolução sofram processos judiciais. Muitas das propriedades nacionalizadas se converteram em escolas, hospitais e conjuntos habitacionais.

Sobre a situação na Venezuela, o embaixador chamou de grande infâmia as declarações do governo americano de que há soldados cubanos no pais sul-americano, Cuba defende a autodeterminação do povo venezuelano, a legitimidade do governo Nicolás Maduro e é contra qualquer tipo de intervenção no país.

Sobre os médicos cubanos, Rolando afirmou que Cuba está presente em 68 países, os que tem condições de pagar pela prestação de serviços o fazem, em países muito pobres e em situação de calamidade, como na África Ocidental, vitimada pelo ebola, a assistência é toda gratuita e se baseia no principio da solidariedade internacional, a adesão dos médicos nos programas internacionais é sempre voluntária.

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