Trump anuncia mais sanções e eleva tensão com o Irã
Presidente dos EUA desencadeia nova escalada de provocações.
Publicado 22/06/2019 18:48
O presidente norte-americano confirmou a imposição de mais sanções contra o Irã. O objetivo, segundo Donald Trump, seria evitar que o país obtenha uma arma nuclear.
Falando neste sábado, antes de partir para Camp David, Donald Trump reiterou a possiblidade de ação militar deixando contudo a porta aberta a negociações.
"Se o Irã quer voltar a ser uma nação próspera, podemos até dizer 'vamos fazer o Irã grande de novo'. Isso faz sentido? Fazer o Irã grande de novo. Por mim, tudo bem. Mas isso não vai acontecer se eles pensarem que dentro de cinco ou seis anos terão uma arma nuclear", afirmou o presidente norte-americano.
Esta semana os Estados Unidos acusaram o Irã de estar por detrás de ataques a petroleiros no estreito de Ormuz.
Na quinta-feira, Trump cancelou um ataque aéreo contra o país depois de forças iranianas terem abatido um drone militar norte-americano.
Neste sábado, o chefe da diplomacia iraniana divulgou nas redes sociais imagens que mostram que o drone norte-americano se encontrava em águas territoriais iranianas quando foi abatido (ver quadro no canto inferior direito, drone abatido é representado por um quadrado vermelho).
One last visual: Red dot is the impact point of the trespassing drone against the border of Iran; and the border of the United States. pic.twitter.com/nqVYI6EmkL
— Javad Zarif (@JZarif) 22 de junho de 2019
O agudizar de tensões entre Washington e Teerã preocupa a comunidade internacional. A chanceler alemã Angela Merkel afirmou no sábado que a comunidade internacional deveria encontrar uma solução política para o Irã.
No domingo está previsto um encontro em Teerã entre o secretário de estado britânico das relações externas e representantes do governo iraniano.
Prevê-se que o diplomata britânico venha a apelar ao desagravar urgente da atual situação reiterando ainda que o Reino Unido continua a apoiar o acordo nuclear rejeitado por Trump em 2018.
A ninformação é da Euronews