Ao pedir morte de Maduro, EUA podem fazer da Venezuela um outro Vietnã

Trump se prepara para desferir o que considera o golpe final à Revolução Bolivariana

Nos planos atuais do governo Donald Trump – o chefe de Estado norte-americano já em campanha pela reeleição –, a eliminação física do legítimo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ocupa um lugar especial. O novo ataque ocorre numa época em que a humanidade luta contra a pandemia do novo coronavírus e Washington acredita que as forças progressistas do mundo estão desmobilizadas.

Com pretextos semelhantes aos que levaram os Estados Unidos a se afundarem na guerra do Vietnã, o império, de forma oportunista e covarde, se prepara agora para desferir o que considera o golpe final à Revolução Bolivariana. Não ficará sem resposta. Nicolás, em carta recente ao povo norte-americano, alertou para a aventura de um plano como esse, que pode levar a “uma guerra cara, sangrenta e indefinida”.

A perigosa tentativa de realizar uma operação de bandeira falsa – que serve de pretexto para a invasão militar – torna-se, nesse cenário, uma possibilidade real. Tanto que as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas neutralizaram, na noite da segunda-feira (6), um avião destinado ao tráfico de drogas que tentava entrar no espaço aéreo venezuelano.

Maduro também decretou um toque de recolher nos municípios fronteiriços de Simón Bolívar e Ureña, entre Táchira e Colômbia, perante a ameaça de que mercenários e paramilitares entrassem no país. Quatro traidores foram capturados, tentando passar mascarados como retornados venezuelanos, informou a Telesur.

A Rede de Defesa da Humanidade, capítulo dos Estados Unidos, juntou-se às vozes que pedem o fim das sanções unilaterais e publicou um manifesto exigindo o fim das ameaças e agressões contra a Venezuela. Já a Associação Internacional de Juristas Democratas assinaram uma carta aberta ao secretário do Estado, Mike Pompeo, e aos membros da Comissão de Assuntos Internacionais do Senado dos EUA, em que exigem o fim da agressividade norte-americana.

Com informações do Granma

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