STJ mantém afastamento de Witzel do governo do RJ

Votação terminou com 14 ministros a favor da manutenção do afastamento do governador e um voto contrário

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou, nesta quarta-feira (2), a decisão do ministro Benedito Gonçalves e manteve o afastamento de Wilson Witzel (PSC) do cargo de governador do Rio de Janeiro pelo prazo de 180 dias. Witzel está fora do cargo desde a última sexta-feira (28) por suspeitas de desvio na área de saúde.

O resultado final da votação terminou com 14 votos pela manutenção do afastamento do governador do Rio e um voto contrário. Votaram com o pedido do relator, Benedito Gonçalves, os ministros: Francisco Falcão, Nancy Andrighi, Laurita Vaz, Maria Thereza de Assis Moura, Og Fernandes, Luis Felipe Salomão, Mauro Campbell, Raul Araújo, Isabel Gallotti, Antonio Carlos Ferreira, Marcos Buzzi, Sérgio Kukina e o presidente da Corte, Humberto Martins. Já o ministro Napoleão Nunes divergiu do voto do relator.

Mais cedo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, negou pedido da defesa de Witzel para que o julgamento fosse adiado. Na segunda-feira (31), advogados do governador afastado pediram que o Supremo revogasse a decisão monocrática no STJ e, com isso, o julgamento pela Corte do STJ também seria adiado.

Com o afastamento de Witzel, seu vice, Cláudio Castro, assumiu como governador em exercício. No início da semana, Castro fez um movimento que foi criticado por aliados de Witzel. Ele recebeu ligação do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) e disse nas redes sociais que o filho do presidente Jair Bolsonaro “se pôs à disposição para renovar o regime de recuperação fiscal do estado”. Witzel acusa Bolsonaro de interferir na Polícia Federal e nas investigações na área da saúde estadual.

Com informações do Brasil de Fato

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