Luta pra manter Piso do engenheiro chega ao Senado

A Federação Nacional dos Engenheiros se articular agora a fim de garantir o Piso da categoria, conquista de 1961 colocada em risco pela emenda do deputado Alexis Fonteyne à Medida Provisória 1040/2021

Foto: Mo ZHou/Pexels

Senadores de vários partidos apresentarão emendas à Medida Provisória 1.040/2021, a fim de manter o Piso do engenheiro e de outras funções técnicas. O mínimo profissional pode acabar se prevalecer emenda de Alexis Fonteyne (Novo-SP), conforme aprovado na Câmara, dia 23 de junho.


A mobilização pelo Piso, estabelecido por lei de 1966, é coordenada pela Federação Nacional dos Engenheiros. A FNE comemora o apoio do senador Ângelo Coronel (PSD/BA), que na quinta (1º/7) apresentou emenda ao Projeto de Conversão 15/2021, assegurando a preservação do Mínimo. O relator é também do PSD.


Murilo Pinheiro, presidente do Sindicato no Estado de SP e da FNE, é otimista quanto às chances. Ele afirma: “Estamos confiantes que a emenda correta e pertinente do senador Ângelo Coronel será aprovada. Mas seguimos mobilizados”. A Federação é integrada por 18 Sindicatos. Cada Sindicato tem falado com os senadores do Estado ou região.

História

A luta pelo Piso do engenheiro vem desde 1961, por projeto de lei do deputado petebista Almino Afonso. Houve resistência de patrões e do governo, mas o Congresso Nacional derrubou veto de Castelo Branco.
 

Valorização

A emenda que extingue o Piso desvaloriza engenheiros e outros profissionais e em nada ajuda o ambiente de negócios. “O reconhecimento do trabalho qualificado essencial ao desenvolvimento é fator de estímulo à atividade econômica”, argumenta Murilo.

Fonte: Agência Sindical