Com apagão de dados, média de óbitos deve encerrar semana em queda

Covid-19: Brasil registra 22 milhões de casos e 616,6 mil óbitos. Em 24 horas, foram confirmados mais 7,76 mil diagnósticos, 10% do total do pior período da pandemia.

O Ministério da Saúde visto no escuro

O Ministério da Saúde divulgou, nesta sexta-feira (10), novos números sobre a pandemia de covid-19 no país.

Os dados foram prejudicados pelo ataque hacker aos sistemas do Ministério da Saúde, que aconteceu nesta madrugada, e afetou a divulgação de casos e mortes. Quatro estados (Acre, Rondônia, Roraima e Tocantins) não informaram seus números hoje. Outros estados também podem ter sido afetados pelo problema, divulgando dados parciais.

O ataque hacker fez com que os sistemas do Ministério da Saúde ficassem instáveis ou fora do ar por algum tempo. Mas os dados relacionados à vacinação contra a covid-19 seguem indisponíveis.

Boletim epidemiológico mostra a evolução dos números da pandemia no Brasil.
Boletim epidemiológico mostra a evolução dos números da pandemia no Brasil. – Ministério da Saúde

De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem, no acumulado, 22,1 milhões de casos confirmados da doença, que já matou 616,6 mil pessoas.

Nas últimas 24 horas, o Ministério da Saúde registrou 7.765 novos casos e 234 mortes. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 183. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -21% e aponta tendência de queda.

A média móvel diária de óbitos ficou em 183, o que representa tendência de queda na média móvel, com redução de 21%. Em média, foram 7.795 diagnósticos notificados por dia.

Gráfico do consórcio da imprensa substitui os gráficos do Ministério da Saúde, indisponíveis ainda.

Com 4,4 milhões de registros, o estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados desde o início da pandemia, e 154,6 mil óbitos.

Em seguida, aparecem os estados de Minas Gerais (2,2 milhões de casose 56,4 mil óbitos); do Paraná (1,5 milhão casos e 40,8 mil óbitos) e do Rio Grande do Sul (1,4 milhão de casos e 36,2 mil óbitos).

Também estão em queda os dados de 15 estados e do Distrito Federal, enquanto seis estados tendem à estabilidade. Cinco unidades da federação seguem em aceleração. As regiões Sul (-28%), Sudeste (-19%), Norte (-22%) e Centro-Oeste (-51%) apresentam tendência de queda. O Nordeste (-1%) está em estabilidade.

Vacinação: 65,27%

Os dados do consórcio de veículos de imprensa divulgados às 20h desta sexta-feira (10) mostram que 139.229.299 pessoas tomaram a segunda dose ou dose única de vacinas e, assim, estão totalmente imunizadas. Este número representa 65,27% da população.

A dose de reforço foi aplicada em 20.222.395 pessoas, o que representa 9,48% da população.

160.060.091 pessoas, o que representa 75,03% da população, tomaram ao menos a primeira dose de vacinas.

Somando a primeira dose, a segunda, a única e a de reforço, são 319.511.785 doses aplicadas desde o começo da vacinação.

Pelo menos dez estados, AC, AL, BA, MT, MA, PB, PR, RO, RR e SC, tiveram problemas na divulgação de dados de vacinas nesta sexta-feira (10), mesmo dia em que hackers invadiram o site do Ministério da Saúde, o aplicativo e a página do ConecteSUS – plataforma que mostra comprovantes de vacinação contra a Covid-19.

De ontem para hoje, a primeira dose foi aplicada em 92.428 pessoas, a segunda em 338.191 a dose única em 46.180, e a dose de reforço em 446.681, um total de 923.480 doses aplicadas.

Os estados com maior porcentagem da população imunizada (com segunda dose ou dose única) são: São Paulo (77,05%), Mato Grosso do Sul (71,11%), Rio Grande do Sul (69,47%), Santa Catarina (69,42%) e Minas Gerais (68,76%).

Já entre aqueles que mais tem sua população parcialmente imunizada estão São Paulo (81,78%), Santa Catarina (78,72%), Paraná (77,85%), Rio Grande do Sul (77,66%) e Piauí (77,59%).


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