Coletivos nacionais e frentes de atuação da UJS se reuniram neste sábado (16)

Dando continuidade aos eventos do 21º Congresso da UJS, os coletivos de movimentos estudantis, as organizações de jovens feministas, antirracistas, LGBTQIA+, e de áreas como a saúde, meio ambiente, cultura, entre outras, se organizaram para debater a sua atuação e projetar os próximos desafios.

Foto: Uise Epitácio

O sábado (16) foi marcado por um ato político que reuniu Fernando Haddad, Geraldo Alckmin e Márcio França no 21º Congresso Nacional da UJS (União da Juventude Socialista). Na sequência do ato, a juventude reuniu os seus coletivos nacionais e frentes de atuação para debater a atuação e projetar os próximos desafios.

Foram realizados debates dos movimentos estudantis secundarista, universitário e de pós-graduandos, assim como das frentes de jovens feministas, jovens antirracistas, jovens LGBTQIA+ e jovens juristas.

Também aconteceram reuniões das frentes de saúde, meio ambiente, cultura, hacker, solidariedade internacional, midiativistas e comunicação, agitação de propaganda, mobilização, cursinhos populares, organização e finanças.

Debate de pós-graduandos e comunicadores. Foto: Gabriel Santos/UJS

“São diversas as áreas e pautas que afetam a juventude. Onde a juventude está a UJS desenvolve alguma atuação”, coloca o presidente nacional da UJS, Tiago Morbach.

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“Temos além do movimento estudantil, que é secundarista, universitário e de pós-graduandos, diversas frentes de atuação que organizam o todo da vida da juventude e diversas coisas que a afetam. Temos a juventude antirracista, a frente de jovens feministas, a frente de saúde com diversos profissionais da saúde que são da UJS, entre médicos e enfermeiros que trabalham no enfrentamento à covid-19”, citou Morbach, entre outros exemplos.

Frente de Saúde

Nos últimos dois anos, a frente de saúde da UJS desempenhou importante papel no acompanhamento dos efeitos da pandemia de covid-19 no Brasil. Em vídeo transmitido durante o ato político do congresso, a estudante de enfermagem Vitória Davi e a médica Nara Arruda falaram um pouco desse trabalho.

“A frente de saúde da UJS conseguiu atuar de várias formas, uma delas, por exemplo, foi na frente de solidariedade, de ajuda às famílias que voltaram à extrema pobreza durante a pandemia, que tem pessoas que perderam os seus empregos ou tiveram os seus comércios fechados”, explicou Vitória, que ainda ressaltou o trabalho do Sistema Único de Saúde (SUS) como fundamental para conter o avanço do vírus: “a pandemia fez com que a gente televisionasse algo que já acontece cotidianamente dentro do SUS: um trabalho árduo para salvar a vida das pessoas. O SUS fez com que a vacina chegasse no nosso braço, o SUS fez com que a gente tivesse mais leitos de hospitais e UTI, o SUS fez com que a gente continuasse vivo”.

Vitória Davi e Nara Arruda. Imagem: UJS

A médica Nara Arruda falou como a juventude foi fundamental para a sua formação: “A UJS me ensinou a ser solidária, a UJS me apresentou o Brasil, esse país que é das trabalhadoras e dos trabalhadores e isso torna a gente muito mais solidário, muito mais empático com as dores coletivas”.

O Congresso continua até o próximo domingo (17), ocasião em que os delegados elegem a nova direção nacional da UJS.