Observadores internacionais veem votação tranquila e organizada no 2º turno

Para Fernando Anastácio, membro da Comissão Nacional de Eleições de Portugal e porta-voz da missão, as primeiras impressões são as melhores possíveis

(Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE)

Os observadores e observadoras que integram a Missão de Observação Eleitoral (MOE) de países de Língua Portuguesa acompanharam, em Brasília, os preparativos do segundo turno da eleição. Para Fernando Anastácio, membro da Comissão Nacional de Eleições de Portugal e porta-voz da missão, as primeiras impressões são as melhores possíveis.

“Tudo está acontecendo com muita organização, agilidade, tranquilidade, legitimidade e credibilidade”, afirmou.

Eles acompanharam na Escola Logosófica a emissão da zerésima, relatório, em papel, que toda urna eletrônica emite quando é ligada e que mostra não haver nenhum voto para qualquer candidato antes do início da votação.

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Ao lembrar que as eleições são bem diferentes no Brasil e em Portugal, país com uma população de 10 milhões de habitantes e onde o voto é impresso, Fernando ressaltou o caráter de intercâmbio das missões.

“Certamente o maior aprendizado que levamos dessa missão é o trabalho de combate à desinformação, às fake news, que vem sendo realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esse é um trabalho excepcional, com uma atuação afirmativa e de resultados positivos”, disse.

A missão no segundo turno é composta por sete observadoras e observadores, presidentes, membros e técnicos dos órgãos de administração eleitoral dos seguintes países: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Portugal.

No primeiro turno das eleições, ocorrido no dia 2 de outubro, estiveram presentes 14 observadores, com representantes também do Timor-Leste. O presidente da missão é João Damião, membro da Comissão Nacional Eleitoral de Angola.

Com informações do TSE

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