Diretor da PRF que realizou bloqueios ilegais em rodovias é exonerado

Investigado em diversos casos, entre eles, por improbidade administrativa, o diretor foi exonerado pelo governo Bolsonaro após afastamento pelo MPF.

Diretor geral é exonerado da PRF

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques foi exonerado do cargo pelo governo Bolsonaro nesta terça-feira (20) em publicação no Diário Oficial da União (DOU).

Investigado por uso indevido do cargo, ele é réu por improbidade administrativa, acusado de pedir votos irregularmente para Bolsonaro durante a disputa presidencial.

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O policial também é investigado por causa das barreiras que a polícia montou em rodovias no segundo turno para abordar ônibus com eleitores, descumprindo ordens do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele também é suspeito de omissão diante dos bloqueios ilegais feitos por bolsonaristas radicais que não aceitaram o resultado da votação.

O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ) pediu o afastamento de Vasques por 90 dias em 15 de novembro deste ano. No dia seguinte, o então diretor da PRF pediu férias do cargo sem data para voltar.

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A demissão, publicada no DOU, é assinada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Vasques já foi condenado por agredir um frentista e tem mais oito sindicâncias que correm em sigilo. Ele é integrante da PRF desde 1995. Foi nomeado diretor-geral pelo presidente Bolsonaro em abril de 2021, depois de se aproximar do filho do presidente, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Com agências

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