Ministério da Justiça, MPF e PF tem canais para denúncia de golpistas

E-mail criado pelo Ministério da Justiça recebeu mais de 50 mil denúncias em pouco mais de 24 horas; saiba como denunciar os envolvidos na depredação

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os golpistas de extrema-direita que participaram dos atos antidemocráticos no domingo (8), em Brasília, cometeram diversos crimes, entre eles o de incitação ao golpe militar, danos e roubos do patrimônio público, além do emprego da violência.

Alguns criminosos que invadiram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram capturados e mais de mil e duzentos bolsonaristas acampados em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, foram detidos.

Mas as ações identificação dos golpistas continua. O Ministério da Justiça e Segurança Pública criou o e-mail [email protected] para que sejam denunciados os criminosos que participaram ou financiaram os atos.

Podem ser enviados fotos, vídeos ou mesmo capturas de tela que indiquem os participantes para que sejam investigados. Isto porque muitos dos que depredaram os prédios e o patrimônio público postaram nas próprias redes sociais, mas agora apagam com medo das punições.

Outros canais para denúncias também foram abertos. Confira todas as formas para realizar as denúncias:

Ministério da Justiça

Pelo e-mail: [email protected]

Ministério Público Federal

Pela Sala de Atendimento ao Cidadão: https://aplicativos.mpf.mp.br/ouvidoria/app/cidadao/manifestacao/cadastro/2

Polícia Federal

Pelo e-mail: [email protected]

Ministério Público do DF e Territórios

Pelo e-mail: [email protected].

Mais de 50 mil denúncias

Em pouco mais de 24 horas desde a sua criação, o endereço criado pelo Ministério da Justiça recebeu “50 mil e-mails com links de páginas de redes sociais, vídeos, anexos e outras informações sobre os invasores e apoiadores”. A informação foi informada pela pasta em nota.

No mesmo texto é indicado que a “Secretaria Nacional de Acesso à Justiça analisará as denúncias e todos os casos serão apurados junto às autoridades competentes”.