Governo prepara reinstalação do conselho de segurança alimentar

Em encontro com os quatros últimos presidentes do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), nesta semana, o ministro do MDS, Wellington Dias ressaltou que se deve tratar com urgência sobre o tema de combate à fome no país.

“A recomposição na área da assistência social, de segurança alimentar e nutricional, é um dar as mãos e um olhar para quem mais precisa. De um lado quem passa fome, do outro a gente garantindo as condições para melhorar a renda, com o Bolsa Família, e também com uma política alimentar a partir de um plano estratégico”, destacou o ministro.

O Conselho foi extinto no dia 1º de janeiro de 2019. O órgão, criado em 1993, é consultivo e tem a missão de auxiliar o governo federal na definição de políticas públicas relacionadas à segurança alimentar e nutricional da população, garantindo o acesso à alimentação saudável e adequada a todos os brasileiros.

É mais um passo que estamos dando com o ministro para que o Consea volte com toda a sua força e possa contribuir nesse esforço de combater a fome”, disse Elisabetta Recine, ex-presidente do órgão.

O Conselho também tem como missão promover a participação popular e a democratização dos processos de tomada de decisão sobre o tema. “O Conselho é o espaço onde os diferentes setores de governo podem dialogar com os diferentes setores da sociedade civil, para identificar os problemas e as soluções. Então, é essa a preciosidade da reinstalação do Conselho, onde a sensibilidade do governo à realidade das diferentes comunidades, das diferentes populações está exposta”, completou a ex-presidenta.

A reunião de trabalho contou com a presença de outros ex-presidentes do Consea: Francisco Menezes, Renato Maluf e Maria Emília Pacheco.

A secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome, Valéria Burity, e a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Lilian Rahal, ambas do MDS, também estiveram presentes.

Entre outras atribuições, o Consea visa estimular a produção, o comércio e o consumo de alimentos locais e regionais, fomentar a educação alimentar e nutricional para a população, apoiar a pesquisa científica e a formação de profissionais na área de segurança alimentar e nutricional e promover a participação e a inclusão de grupos vulneráveis na elaboração de políticas públicas e programas relacionados à segurança alimentar e nutricional.

Durante a reunião, também foram acertadas ações imediatas, como a definição da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN) e também as prioridades de discussão do colegiado, com agenda temática e programática acerca de iniciativas urgentes de combate à fome.

Com informações Ascom MDS