Bancários fazem protesto contra os juros altos

Augusto Vasconcelos lembra que Bolsonaro indicou a atual gestão do Banco Central que, segundo ele, vem promovendo uma sabotagem ao Brasil.

Presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, diz que o Banco Central não pode ser subserviente aos interesses do mercado financeiro

Para protestar contra a medida do Banco Central que mantém a taxa Selic em 13,76%, o Sindicato dos Bancários da Bahia e várias entidades representativas realizaram, nesta terça-feira (14/02), atos em todo o país simultaneamente. Em Salvador, a mobilização aconteceu na sede da empresa, no CAB (Centro Administrativo da Bahia). Ainda teve tuitaço nas redes sociais, com a hashtag #JurosBaixosJá.

O presidente do Sindicato dos Bancários e vereador de Salvador pelo PCdoB, Augusto Vasconcelos diz que “a política monetária do Banco Central deve estar orientada para impulsionar o desenvolvimento e a geração de empregos. Com uma taxa básica de juros em 13,75% o país terá muitas dificuldades de retomar o crescimento econômico, aumentando a concentração de renda e penalizando o setor produtivo da sociedade”, avalia.

Augusto afirma que “o Banco Central não pode ser subserviente aos interesses do mercado financeiro, enquanto a população passa forme e sofre com a falta de oportunidades de trabalho”.

Para ele, o discurso da independência do Banco Central “é uma grande farsa para manter intactas as premissas neoliberais que fazem bancos e fundos de investimento se enriquecerem, enquanto sofremos uma severa desindustrialização”.

Augusto Vasconcelos lembra que Bolsonaro indicou a atual gestão do Banco Central que, segundo ele, vem promovendo uma sabotagem ao Brasil. “Mesmo derrotada nas urnas, as ideias atrasadas continuam mandando na economia. A classe trabalhadora está mobilizada para mudar isso”, afirma.

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