Governo aumenta subsídio e diminui juros no Minha Casa, Minha Vida

Medidas que atingem faixas 1 e 2 foram tomadas pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço nesta terça (20). Também foi ampliado o valor máximo do imóvel

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O governo federal decidiu aumentar o valor subsídio, de R$ 47 mil para até R$ 55 mil, para famílias de renda das faixas 1 (até R$ 2.640) e 2 (até R$ 4.400) no programa Minha Casa, Minha Vida. Ao mesmo tempo, foi ampliado o valor máximo do imóvel para essas faixas e foi reduzida a taxa de juros para esse mesmo segmento. A medida foi tomada nesta pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS) esta terça-feira (20). 

O subsídio é uma espécie de desconto e é aplicado conforme a renda da família e a localização do imóvel. Com a alteração, o teto dos imóveis para as faixas 1 e 2 do programa será de R$ 264 mil para os municípios com população de 750 mil habitantes ou mais; R$ 250 mil para as cidades com população entre 300 mil e 750 mil habitantes; R$ 230 mil para os que têm população entre 100 mil e 300 mil habitantes; e R$ 200 mil para cidades com população inferior a 100 mil habitantes.

Além disso, também foi definida a ampliação do valor máximo do imóvel que pode ser comprado pelas famílias com renda que varia entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil (faixa 3). O valor passou de R$ 264 mil para até R$ 350 mil em todos os estados.

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Segundo o governo, a estimativa é que a medida traga um incremento de 57 mil novas contratações na faixa 3, das quais 40 mil em 2023. Além disso, o conselho estima um crescimento de 12% nas contratações, com cerca 330 mil unidades para as famílias com renda de até R$ 3,3 mil. Em 2023, o orçamento do FGTS para subsídios é de R$ 9,5 bilhões.

No que diz respeito aos juros aplicados no financiamento do programa, o conselho revisou a taxa cobrada de famílias com renda mensal de até R$ 2 mil. Assim, os juros passaram de 4,25% ao ano para 4% nas regiões Norte e Nordeste. Para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a taxa caiu de 4,5% para 4,25% ao ano. 

As mudanças ampliam o perfil atendido pelo programa, chegando até parte da classe média. A expectativa do governo é que cerca de 2 milhões de famílias sejam beneficiadas pelo Minha Casa, Minha Vida até 2026. 

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Com Agência Brasil

(PL)

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