Ana Moser chega à Copa do Mundo buscando apoio para candidatura em 2027

As brasileiras na Oceania têm duplo objetivo durante a Copa do Mundo feminina que começou nesta quinta (20) na Nova Zelândia e Austrália. Enquanto a seleção busca o primeiro título do país na competição, a ministra do Esporte, Ana Moser, desembarcou na Nova Zelândia nesta semana para buscar apoio para que o Brasil seja sede da próxima edição do torneio.

Moser recebeu do presidente Lula a missão de representar o Governo Federal durante a Copa do Mundo e de realizar articulações para trazer ao país o primeiro mundial feminino da América do Sul, em 2027.

A ministra esteve, na quinta, na abertura do campeonato e junto com a comitiva do Ministério do Esporte viu a vitória das anfitriãs neozelandeses vencerem a Dinamarca por 1 a 0.

“Ontem no Estádio Eden Park, Auckland NZ, (…) 42 mil pessoas assistiram emocionadas uma inédita vitória do time da casa sobre a tradicional Noruega. Uma vitória na criação da cultura de inclusão das mulheres”, disse a ministra nas redes sociais.

Ontem no Estádio Eden Park, Auckland NZ, um tradicional estádio de Rugby, 42 mil pessoas assistiram emocionadas uma inédita vitória do time da casa sobre a tradicional Noruega, na Copa do Mundo de Futebol Feminino. Uma vitória na criação da cultura de inclusão das mulheres. pic.twitter.com/jOB8ZAUS6k

— Ana Moser (@anabmoser) July 20, 2023

Em março, Moser já tinha confirmado que o Brasil apresentará candidatura à Fifa para ser país-sede da competição em 2027. Em maio, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) formalizou a intenção de o país receber a Copa.

O Brasil concorre com outras três candidaturas: África do Sul; Bélgica, Holanda e Alemanha; e Estados Unidos e México. A escolha será anunciada em 17 de maio de 2024, em votação no Congresso Anual da Federação Internacional de Futebol (Fifa).

“A grande novidade para o futebol feminino mundial seria a primeira Copa do Mundo da América do Sul. É uma região que tem um campo de crescimento grande para o futebol feminino. Para nós, no Brasil, seria importantíssimo, na medida em que a gente tem priorizado o desenvolvimento do futebol feminino, com uma estratégia de apoio ao desenvolvimento da modalidade, que estamos para apresentar”, disse a ministra antes de embarcar nesta segunda (17).

As federações candidatas têm até o dia 8 de dezembro para enviar à Fifa, organização que regula o futebol mundial, a documentação necessária. Em seguida, será iniciada a inspeção da entidade nos futuros locais de jogos e treinos.

“Estamos entusiasmados com as manifestações de interesse recebidas, porque vêm de países com uma forte tradição futebolística, confirmando assim a popularidade do futebol feminino em todo o mundo”, disse a secretária-geral da Fifa Fatma Samoura, quando foram confirmadas as candidaturas finalistas, em maio.