Relator do arcabouço diz que não fará “cavalo de batalha” para aprovar texto

O deputado Claudio Cajado diz que defenderá a manutenção do texto aprovado na Câmara sem as modificações do Senado, mas estará aberto ao diálogo com líderes e governo

Relator Cláudio Cajado (Foto: Bruno Spada/Agência Câmara)

O relator da proposta do arcabouço fiscal, deputado Claudio Cajado (PP-BA), diz que vai defender a manutenção do texto aprovado na Câmara com a rejeição das alterações feitas no Senado.

Os senadores retiraram dos limites de gastos do arcabouço o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF).

Contudo, ele afirmou que não fará “cavalo de batalha” na reunião da próxima segunda-feira (21) com líderes dos partidos e técnicos do Ministério da Fazenda.

Leia mais: Arthur Lira diz que arcabouço fiscal pode ser votado na próxima semana

“O novo marco fiscal surge como uma peça-chave para uma gestão sólida e eficiente, trazendo estabilidade econômica e equilíbrio das contas públicas. É preciso deixar as divergências de lado e unir esforços em busca do melhor para o nosso país”, afirmou.

A previsão é votar o texto na próxima semana, mas se não houver consenso o relator acredita que aprovação pode ser feita até o dia 31 deste mês.

“Dá tempo e devemos votar semana que vem, mas se não votar não há prejuízos porque o governo pode mandar as despesas condicionadas porque enviou uma mensagem modificativa à LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) antes da votação do relatório preliminar”, disse o deputado ao Globo.

Autor